da Folha de S.Paulo, em Brasília
A Folha teve acesso neste sábado (28) a cinco DVDs, entre os quais um que mostra o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), recebendo dinheiro. O vídeo foi feito pelo então presidente da Codeplan (empresa do DF), Durval Barbosa, que era, até sexta-feira, secretário de Relações Institucionais de Arruda.
O secretário de Ordem Pública do DF, Roberto Giffoni, nega que o dinheiro seja propina. Seria uma colaboração recebida, em 2005, pelo então deputado José Roberto Arruda para financiar ações sociais, entre as quais a compra de panetones e brinquedos, alega.
PT do DF deve apresentar pedido de CPI para investigar governo local
Câmara DF só se manifesta após conhecer processo
Alvos de investigação já foram denunciados por corrupção
No vídeo de 30 minutos e 31 segundos, Arruda recebe um maço de notas de Barbosa. "Deixa eu pegar um negócio antes que eu me esqueça", diz Barbosa para Arruda que logo em seguida aparece com o um maço de dinheiro. "Ah, ótimo. Me dá uma cesta, um negócio", diz o governador.
Em seguida, Barbosa aparece com um envelope pardo onde o maço é guardado. Depois entra na sala uma pessoa chamada de Rodrigo e pega a sacola. A Folha obteve informação que trata-se de Rodrigo Arantes, filho adotivo de Arruda. No vídeo, Arruda e Barbosa conversam sobre a campanha.
Os outros vídeos mostram Barbosa manuseando dinheiro. O assessor de imprensa Omézio Pontes também aparece num outro vídeo recendo grande quantia de dinheiro. Arruda é o centro das investigações da operação Caixa de Pandora, deflagrada pela Polícia Federal na última sexta-feira, quando foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão de equipamentos, dinheiro e documentos em Brasília, Goiânia e Belo Horizonte.
VEJA O VÍDEO, CLICANDO, A SEGUIR:
domingo, 29 de novembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
Polícia flagra ‘mensalão do DEM’ no governo do Distrito Federal (O Estado de S. Paulo)
O Globo
Manchete: Governador do DEM é suspeito de pagar propina a deputados
PF grava José Roberto Arruda negociando repasse de dinheiro com assessor
O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), é suspeito de participar e se beneficiar de um esquema de pagamento de propina a deputados aliados.
A PF fez buscas autorizadas pelo STJ em gabinetes de deputados e casas de secretários de Arruda, inclusive na residência oficial do governador – que não mora lá.
Segundo o inquérito, há indícios de formação de quadrilha, peculato, corrupção, fraude de licitação e crime eleitoral.
Numa gravação, Arruda oferece dinheiro ao secretário de Relações Institucionais do governo, Durval Rodrigues, que atuava como colaborador da PF e fazia escuta ambiental.
Cerca de R$ 600 mil seriam repassados a políticos aliados.
Segundo Durval, o governador “sempre pedia” que reservasse uma quantia mensal para suas despesas pessoais.
À noite, Arruda exonerou Durval, o secretário de Educação, José Luiz Valente, o chefe da Casa Civil, José Geraldo Maciel, o chefe de gabinete, Fábio Simão, e o assessor de imprensa. (págs. 1, 3 e 4)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Governo do DF é acusado de corrupção
Segundo a PF, secretário gravou pedido de distribuir R$ 400 mil a aliados; Arruda (DEM) nega acusação
A Polícia Federal realizou ontem operação contra um suposto esquema de pagamento de propina envolvendo o governador José Roberto Arruda (DEM-DF).
O inquérito cita que existe gravação em que Arruda solicita a seu secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que distribua R$ 400 mil a aliados.
Arruda foi gravado pelo próprio Barbosa, que, investigado por supostos crimes relacionados a desvio de verbas públicas, passou a ser um colaborador da Justiça.
A polícia cumpriu 16 mandados de busca e apreensão de documentos em Goiás e Minas Gerais, além de Brasília. O inquérito está no Superior Tribunal de Justiça.
O dinheiro veio, segundo a PF, de empresas de informática contratadas pelo governo. Os policiais apreenderam R$ 700 mil, além de US$ 30 mil e 5 mil euros.
Arruda negou envolvimento. Disse que irregularidades vêm da gestão anterior. Demitiu Barbosa, afastou outros acusados e prometeu ajudar a PF. (págs. 1 e A4)
Relatório de operação da Polícia Federal cita tucanos
No relatório da Operação Castelo de Areia, a Polícia Federal anexou documento que revela supostos repasses ilegais da Camargo Corrêa a partidos, políticos e servidores.
O documento cita 208 obras e contratos da empreiteira de 1995 a 1998.
Há referências a seis siglas e citações a tucanos do primeiro escalão do governo estadual e da Prefeitura de São Paulo. Para o PSDB, há motivação política. (págs. 1 e A7)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Polícia flagra ‘mensalão do DEM’ no governo do DF
Suposto esquema teria até mesmo participação do governador Arruda
Uma investigação da Polícia Federal flagrou no governo José Roberto Arruda (DEM), do Distrito Federal, um suposto esquema de cobrança de propinas e distribuição do dinheiro pela base aliada, numa espécie de mensalão que envolve ao menos quatro secretários e quatro deputados distritais.
O próprio Arruda aparece em documentos orientando o secretário Durval Barbosa (Relações Institucionais) a “entregar R$ 400 mil a Maciel, para pagamento da base aliada” – em referência a José Geraldo Maciel, chefe da Casa Civil de Arruda.
O trabalho da PF contou com a colaboração de Barbosa.
O governador puniu os secretários envolvidos e informou que não pretende renunciar. A liderança do DEM disse que só se posicionará quando souber do teor das investigações. (págs. 1, A4 e A6)
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Jornal do Brasil
Escândalo atinge a cúpula do DF
Operação da Polícia Federal denunciou um escândalo na cúpula do governo do Distrito Federal. Foi revelado um suposto esquema de arrecadação e distribuição de propinas operado por autoridades, entre as quais o governador, José Roberto Arruda (DEM), que receberia R$ 400 mil para pagamento da “base aliada”. (págs. 1 e País, A7)
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Correio Braziliense
Manchete: GDF e Distrital são alvo de investigação
PF e justiça apuram suposto esquema de propinas a parlamentares
A Polícia Federal apreendeu ontem computadores e documentos nas casas e nos escritórios de 16 pessoas suspeitas de envolvimento num esquema de pagamento de propinas a deputados distritais da base de apoio ao Governo do Distrito Federal.
Entre os investigados estão secretários de estado, empresários e distritais. Denominada Caixa de Pandora, a operação da PF foi desencadeada por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após uma série de denúncias e escutas ambientais feitas pelo delegado Durval Barbosa, exonerado ontem do cargo de secretário de Relações Institucionais do GDF. Barbosa também estaria envolvido no esquema e aceitou a proposta de delação premiada oferecida pelo Ministério Público para revelá-lo.
Segundo o inquérito, o ex-policial, que ocupou cargos públicos no governo Joaquim Roriz e responde a processos por corrupção, teria gravado uma conversa com o governador Arruda em 21 de outubro.
Ontem, todos os secretários e servidores do GDF citados na operação foram afastados dos cargos. (págs. 1, 39 a 41)
Manchete: Governador do DEM é suspeito de pagar propina a deputados
PF grava José Roberto Arruda negociando repasse de dinheiro com assessor
O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), é suspeito de participar e se beneficiar de um esquema de pagamento de propina a deputados aliados.
A PF fez buscas autorizadas pelo STJ em gabinetes de deputados e casas de secretários de Arruda, inclusive na residência oficial do governador – que não mora lá.
Segundo o inquérito, há indícios de formação de quadrilha, peculato, corrupção, fraude de licitação e crime eleitoral.
Numa gravação, Arruda oferece dinheiro ao secretário de Relações Institucionais do governo, Durval Rodrigues, que atuava como colaborador da PF e fazia escuta ambiental.
Cerca de R$ 600 mil seriam repassados a políticos aliados.
Segundo Durval, o governador “sempre pedia” que reservasse uma quantia mensal para suas despesas pessoais.
À noite, Arruda exonerou Durval, o secretário de Educação, José Luiz Valente, o chefe da Casa Civil, José Geraldo Maciel, o chefe de gabinete, Fábio Simão, e o assessor de imprensa. (págs. 1, 3 e 4)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Governo do DF é acusado de corrupção
Segundo a PF, secretário gravou pedido de distribuir R$ 400 mil a aliados; Arruda (DEM) nega acusação
A Polícia Federal realizou ontem operação contra um suposto esquema de pagamento de propina envolvendo o governador José Roberto Arruda (DEM-DF).
O inquérito cita que existe gravação em que Arruda solicita a seu secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que distribua R$ 400 mil a aliados.
Arruda foi gravado pelo próprio Barbosa, que, investigado por supostos crimes relacionados a desvio de verbas públicas, passou a ser um colaborador da Justiça.
A polícia cumpriu 16 mandados de busca e apreensão de documentos em Goiás e Minas Gerais, além de Brasília. O inquérito está no Superior Tribunal de Justiça.
O dinheiro veio, segundo a PF, de empresas de informática contratadas pelo governo. Os policiais apreenderam R$ 700 mil, além de US$ 30 mil e 5 mil euros.
Arruda negou envolvimento. Disse que irregularidades vêm da gestão anterior. Demitiu Barbosa, afastou outros acusados e prometeu ajudar a PF. (págs. 1 e A4)
Relatório de operação da Polícia Federal cita tucanos
No relatório da Operação Castelo de Areia, a Polícia Federal anexou documento que revela supostos repasses ilegais da Camargo Corrêa a partidos, políticos e servidores.
O documento cita 208 obras e contratos da empreiteira de 1995 a 1998.
Há referências a seis siglas e citações a tucanos do primeiro escalão do governo estadual e da Prefeitura de São Paulo. Para o PSDB, há motivação política. (págs. 1 e A7)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Polícia flagra ‘mensalão do DEM’ no governo do DF
Suposto esquema teria até mesmo participação do governador Arruda
Uma investigação da Polícia Federal flagrou no governo José Roberto Arruda (DEM), do Distrito Federal, um suposto esquema de cobrança de propinas e distribuição do dinheiro pela base aliada, numa espécie de mensalão que envolve ao menos quatro secretários e quatro deputados distritais.
O próprio Arruda aparece em documentos orientando o secretário Durval Barbosa (Relações Institucionais) a “entregar R$ 400 mil a Maciel, para pagamento da base aliada” – em referência a José Geraldo Maciel, chefe da Casa Civil de Arruda.
O trabalho da PF contou com a colaboração de Barbosa.
O governador puniu os secretários envolvidos e informou que não pretende renunciar. A liderança do DEM disse que só se posicionará quando souber do teor das investigações. (págs. 1, A4 e A6)
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Jornal do Brasil
Escândalo atinge a cúpula do DF
Operação da Polícia Federal denunciou um escândalo na cúpula do governo do Distrito Federal. Foi revelado um suposto esquema de arrecadação e distribuição de propinas operado por autoridades, entre as quais o governador, José Roberto Arruda (DEM), que receberia R$ 400 mil para pagamento da “base aliada”. (págs. 1 e País, A7)
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Correio Braziliense
Manchete: GDF e Distrital são alvo de investigação
PF e justiça apuram suposto esquema de propinas a parlamentares
A Polícia Federal apreendeu ontem computadores e documentos nas casas e nos escritórios de 16 pessoas suspeitas de envolvimento num esquema de pagamento de propinas a deputados distritais da base de apoio ao Governo do Distrito Federal.
Entre os investigados estão secretários de estado, empresários e distritais. Denominada Caixa de Pandora, a operação da PF foi desencadeada por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após uma série de denúncias e escutas ambientais feitas pelo delegado Durval Barbosa, exonerado ontem do cargo de secretário de Relações Institucionais do GDF. Barbosa também estaria envolvido no esquema e aceitou a proposta de delação premiada oferecida pelo Ministério Público para revelá-lo.
Segundo o inquérito, o ex-policial, que ocupou cargos públicos no governo Joaquim Roriz e responde a processos por corrupção, teria gravado uma conversa com o governador Arruda em 21 de outubro.
Ontem, todos os secretários e servidores do GDF citados na operação foram afastados dos cargos. (págs. 1, 39 a 41)
domingo, 1 de novembro de 2009
A corrupção que ninguém vê (ISTOÉ)
Investigação da Controladoria-Geral mostra que 95% dos municípios brasileiros desviam recursos federais. Conheça casos como o do prefeito que usou meio milhão de reais para pagar dívidas pessoais e da cidade que gastou R$ 3,5 milhões para comprar cinco toneladas de elástico
Corrupção nanica, estrago gigante – Como a roubalheira que assola a vasta maioria dos municípios brasileiros traz tanto – ou mais – prejuízo ao País quanto os grandes escândalos. (págs. 36 a 42)
Corrupção nanica, estrago gigante – Como a roubalheira que assola a vasta maioria dos municípios brasileiros traz tanto – ou mais – prejuízo ao País quanto os grandes escândalos. (págs. 36 a 42)