sexta-feira, 27 de março de 2009

Enquanto não sair o financiamento público de campanhas políticas continuará o conluio entre empresários e políticos

O que publicam os Jornais de Hoje sobre a corrupção sistêmica e endêmica:

O Globo

Manchete: PF apura lista de doações de empreiteira a políticos
Esquema tinha empresas de fachada no Rio para remessas ilegais

Na Operação Castelo de Areia, que prendeu anteontem quatro diretores da Camargo Corrêa, a Polícia Federal apreendeu lista de nomes de políticos e servidores públicos ao lado de valores que teriam sido doados pela empreiteira. A PF investiga se as doações foram feitas em troca de favorecimento em obras. A maioria das doações gira em torno de R$ 100 mil, e a polícia estima que pelo menos metade dos
R$ 30 milhões que teriam sido desviados pela empreiteira em superfaturamento de obras abasteceu campanhas políticas. Segundo a procuradora Karen Louise Kahn, nos diálogos, políticos e diretores da Camargo Corrêa falavam em pagamentos "por dentro e por fora". Senadores citados em conversas gravadas dizem que só receberam doações legais. A empresa é acusada também de usar doleiros com empresas de fachada, a maioria no Rio, para remessas de dinheiro ao exterior. (págs. 1, 3 e 4)

Daslu: donos pegam 94 anos

Por decisão da Justiça Federal, a empresária Eliana Tranchesi e seu irmão Antonio Carlos Piva de Albuquerque, sócios da butique de luxo Daslu, foram condenados a 94 anos e seis meses de prisão, por comandar esquema de impostações fraudulentas. Eliana foi levada para o Carandiru. (págs. 1, 28 e 29)



Senado contrata 60 para área de comunicação
Em meio à polêmica sobre o excesso de funcionários, o Senado contratou 30 pessoas para a área de comunicação e vai contratar mais 30 na semana que vem, todos aprovados no último concurso. Foram demitidos sete filhos de diretores do Senado, contratados como terceirizados por empresas prestadoras de serviço. Não há previsão de punição para os diretores. (págs. 1 e 12)

Diretora eleitoral
A diretora de Comunicação do Senado, Elga Lopes, trabalhou em pelo menos cinco campanhas eleitorais desde 2003, sem se licenciar e recebendo salários da Casa. Ela afirma que estava de férias. (págs. 1 e 8)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Dona da Daslu é condenada e presa
Justiça dá a Eliana Tranchesi pena de mais de 94 anos por sonegação; para advogada, prisão é ilegal e cruel

A justiça Federal mandou prender Eliana Tranchesi, dona da Daslu, e seu irmão Antonio Piva de Albuquerque, ex-diretor da loja. Eles foram condenados em primeira instância a 94 anos e meio de prisão, acusados de integrar organização criminosa para sonegar o fisco. Em 2005, a butique paulistana havia sido alvo de operação da Polícia Federal. A Justiça determinou a prisão porque entendeu que os acusados praticaram novamente crime de importação fraudulenta, mesmo depois de processo sobre o caso.

Na sentença, a juíza Maria Isabel do Prado aponta “ganância” e “cobiça” de Tranchesi e diz que sua personalidade é “voltada para o crime”. A pena supera a de Suzane Richtofen, condenada a 39 anos pelo assassinato dos pais, em 2002. Os envolvidos negam as acusações. A advogada Joyce Roysen pediu hábeas corpus alegando que a prisão da empresária é ilegal e cruel. Ela sofre de câncer e está em tratamento. Em bilhete, Tranchesi disse que as multas à Daslu, de R$ 1 bilhão, estão sendo pagas. (págs. 1 e Dinheiro)


O CMN (Conselho Monetário Nacional) proibiu todos os bancos de cobrar taxas pela emissão de boletos ou carnês de operação de créditos e de leasing. A regra valerá para novos financiamentos. As instituições também estão obrigadas a realizar saques de até R$ 5.000 no mesmo dia em que o pedido for feito. (págs. 1 e B7)


Diálogos apontam doações ilegais de empreiteira, diz PF
A transcrição de diálogos telefônicos de diretores da Camargo Corrêa aponta que a empreiteira fez doações ilegais a partidos políticos, segundo interpretam a PF e o Ministério Público Federal. Nos diálogos, executivos citam contribuições “por dentro” e “por fora”, entrega de dinheiro “em espécie” e remessas para o exterior.

As conversas têm um código com nomes de animais. Numa delas, um suposto doleiro diz que “o canarinho está precisando de alpiste”. A empresa não comentou. Quatro diretores estão presos, mas seus advogados já pediram hábeas corpus. A oposição vê viés político na não inclusão do PT como alvo de doações. (págs. 1 e Brasil)


Senado para R$ 83, 4 mi em ajuda de custo a servidores
Um total de 9.512 servidores do Senado recebeu R$ 83,4 milhões de ajuda de custo relativa a dezembro e fevereiro. O benefício se baseia em regra que vincula o ganho dos funcionários ao dos senadores – servidores levam 3% a 30% do 14º e 15º dos parlamentares. Para a Casa, é tudo legal. No cargo há menos de um mês, o diretor de Recursos Humanos diz não responder pela gestão anterior. (págs. 1 e A9)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Grampos da Polícia Federal indicam doação ilegal
Conversas de executivos reforçam suspeita de que empreiteira tinha contabilidade paralela

Escutas telefônicas feitas com autorização judicial indicam a participação de executivos da Construtora Camargo Corrêa no suposto esquema de doações ilegais para políticos desmontado pela Operação Castelo de Areia. Diálogos interceptados pela Polícia Federal reforçam a suspeita de que a empreiteira mantinha duas contabilidades para os repasses de dinheiro a parlamentares: uma oficial - para as doações registradas conforme a lei - e outra paralela. Em conversa gravada em 23 de setembro, Pietro Francisco Bianchi, diretor da construtora, fala sobre doações com um homem identificado só como Marcelo. "É campanha política?", pergunta Pietro. O interlocutor diz que sim e o diretor da Camargo indaga: "Por dentro?" A resposta é negativa. Segundo policiais federais, os repasses "por fora" são aqueles efetuados pelo caixa 2 da empresa, sem comunicação à Justiça Eleitoral. São citados nas gravações a Fiesp, e seu presidente, Paulo Skaf. E mencionado também Luiz Henrique, diretor da entidade baseado em Brasília e encarregado de fazer a ponte com o Congresso. (págs. 1, A4 a A8)

Operação assusta o Planalto
O advogado Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro e conselheiro do presidente Lula, atendeu a solicitação do Palácio do Planalto e foi contratado pela Camargo Corrêa. O presidente pediu menos "pirotecnia" nas operações da PF e do Ministério Público. (págs. 1 e A7)

Dona da Daslu é condenada a 94 anos
A empresária Eliana Maria Tranchesi e seu irmão Antônio Carlos Piva de Albuquerque, donos da butique Daslu, foram condenados a 94 anos e 6 meses de prisão cada um sob acusação de formação de quadrilha, contrabando e falsidade ideológica. Outros cinco réus foram condenados a penas que variam de 11 a 53 anos de prisão no processo da Operação Narciso, da Polícia Federal. Juíza da 2ª Vara Federal de Guarulhos negou aos réus o direito de recorrer em liberdade. (págs. 1 e B8)

Frase
"A decisão da Justiça, além de desproporcional, é injusta e cruel"
Nota oficial da Daslu

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Jornal do Brasil

Governo sai em defesa da PF
O ministro da Justiça, Tarso Genro, negou que a Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, tenha sido motivada por denúncias de cunho político, como alegaram partidos da oposição acusados de receber recursos ilícitos da construtora Camargo Corrêa. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 a A4)


Dona da Daslu atrás das grades
Eliana Tranchesi, referência no mercado de luxo por ser dona da butique Daslu, em São Paulo, foi condenada a mais de 94 anos de prisão por crimes que incluem sonegação fiscal. A advogada da empresária, diagnosticada este mês com câncer no pulmão, pediu um habeas corpus. (pág. 1 e Tema do dia, pág. A6)

Sociedade aberta - Júlio Gomes de Almeida
Brasileiro vai reduzir o consumo nos próximos meses. (págs. 1 e A20)

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Correio Braziliense


Caixa 2 nas conversas da empreiteira
Em escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, a Polícia Federal flagrou dois diretores da Camargo Corrêa tratando de doações de dinheiro a partidos políticos. “Essa é por dentro, essa é por fora”, combinam, citando nomes dos recebedores e respectivos valores. (págs. 1, 2 e 3)

Dona da Daslu atrás das grades
Condenada a 94 anos de prisão por contrabando e sonegação, a empresária Eliana Tranchesi, 53 anos, foi presa e levada para a penitenciária do Carandiru. Com megaloja em São Paulo, ela é o nome mais conhecido do mercado de altíssimo luxo do país. (págs. 1 e 16)

Ex-dirigente tem bens bloqueados
Justiça sequestra R$ 25 milhões em bens do ex-dirigente da Finatec Antônio Dias Henriques e do casal Luis Antônio Lima e Flávia Camarero, diretores do consórcio Intercorp. Eles acumulam indícios de corrupção em contratos com prefeituras do PT. (págs. 1 e 47)


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Valor Econômico


Condenação na Daslu
A dona da butique Daslu, Eliana Tranchesi, foi condenada em instância a 94 anos e seis meses de prisão por formação de quadrilha, descaminho e falsidade ideológica. No total, sete pessoas foram presas. (págs. 1 e B6)

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Gazeta Mercantil


Governo nega ação política da PF
O governo aproveitou ontem a cerimônia de comemoração do 65º aniversário da Polícia Federal (PF) para negar que a instituição sofra interferências políticas em sua atuação cotidiana. (págs. 1 e A12)


Dona da Daslu condenada a 94 anos de prisão
Pega de surpresa, às 6h15 de ontem, em sua casa, Eliana Tranchesi, proprietária da Daslu, nem teve tempo de tirar o pijama, para rumar ao Instituto Médico Legal (IML), antes de seguir para a Penitenciária Feminina de Santana, onde está detida. A empresária, que sofre de câncer desde 2005, foi condenada a 94 anos de prisão por formação de quadrilha, fraude em importação, descaminho e falsidade ideológica. (págs. 1 e D1)


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Estado de Minas

Manchete: O laranjal do Marajá
Elmo Braz, conselheiro do TCE que recebe mais de R$ 50 mil mensais, é acusado de usar testas-de-ferro como sócios em empresas para intermediar propinas e ocultar parte do patrimônio

Ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado, Braz foi indiciado pela Polícia Federal por receber suborno para aprovar contas de prefeituras. Também está sendo investigado por lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro. Documentos mostram que, para operar o esquema de corrupção, ele montou uma rede de laranjas comandada por dois assessores, com os quais já trabalhava na Assembleia Legislativa quando era deputado. Um deles e a ex-mulher do conselheiro aparecem na composição acionária das empresas da família. (págs. 1 e 3)

Camargo Corrêa
Gravações indicam doações ilegais a partidos. (págs. 1, 6 e 7)

Casa própria: Plano só deve beneficiar 53 cidades em MG
Pacote habitacional do governo federal prevê a construção de moradias apenas em capitais, regiões metropolitanas e municípios com mais de 100 mil habitantes. Assim, em Minas, 800 cidades ficarão de fora. Oposição já se movimenta para ampliar o alcance do benefício. (págs. 1 e 14)


Dona da Daslu pega 94 anos de prisão
Eliana Tranchesi e o irmão foram condenados por fraude em importações e mais dois crimes. Segundo a investigação, a sonegação na butique de luxo paulista pode superar R$ 1 bilhão. (págs. 1 e 15)

UFMG vai investigar concurso (págs. 1 e 4)

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Jornal do Commercio

Denúncia pode levar partidos ao Supremo (pág. 1)

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