sábado, 28 de março de 2009

NÃO É O POVO QUE OUTORGA MANDATOS, MAS AS EMPRESAS QUE FINANCIAM CAMPANHAS POLÍTICAS

FINANCIAMENTO PRIVADO DE CAMPANHAS POLÍTICAS E PURA TROCA DE FAVORES

SÓ O FINANCIAMENTO PÚBLICO DE CAMPANHAS POLÍTICAS ACABARÁ COM ESSA "POUCA VERGONHA"

EMPRESA COMPRA MANDATO PARA PARLAMENTARES AMIGOS


Deu nos Jornais de Hoje

Folha de S. Paulo

Manchete: Investigação atinge outra obra da Camargo Corrêa
Ministério Público vai apurar se houve desvio na usina de Tucuruí (PA)

O Ministério Público, que investiga supostas doações ilegais da Camargo Corrêa a partidos, incluirá a usina de Tucuruí (PA) no rol de obra sob suspeita de superfaturamento. A apuração integra operação em que quatro diretores da empresa foram presos pela Polícia Federal. Para a Procuradoria, o dinheiro eventualmente pago a mais pode ter sido usado pela empreiteira em doações irregulares. Segundo ação na Justiça do Pará, a obra das eclusas de Tucuruí foi orçada em R$ 230,6 milhões, dos quais R$ 6,8 milhões teriam sido desviados. Apontado pela PF como coordenador da distribuição de doações da empreiteira, Luiz Henrique Maia Bezerra, representante da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) em Brasília, é filho do ministro do Tribunal de Contas da União Valmir Campelo. Campelo é relator de processos que envolvem a Camargo Corrêa. Para ele, não existe conflito de interesses. Bezerra não quis falar. O ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, contratado para defender a Camargo Corrêa, disse acreditar que a empresa não cometeu crimes. (pág. 1 e Brasil)


Controle interno do Senado não controla gastos
Desde 2007, o acesso da Secretaria de Controle Interno do Senado à totalidade da folha de pessoal da Casa, de R$ 2,2 bilhões anuais, está bloqueado, relata Andréa Michael. A medida impede a fiscalização. A secretaria voltará a poder acessar os dados, diz o Senado. (págs. 1 e A14)

Supremo acaba com prioridade de medida provisória
O ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello apoiou a interpretação do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), que permite ao Legislativo analisar projetos mesmo sem ter votado medidas provisórias. A questão vai ao plenário do STF. (págs. 1 e A11)

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O Estado de S. Paulo


PF indicia diretor e secretária da Camargo
A Polícia Federal indicou o engenheiro Raggi Badra Neto, diretor de Licitações da Construtora Camargo Corrêa. Preso anteontem na Operação Castelo de Areia, ele é investigado por ter mantido contato frequente com o doleiro Kurt Paul Pickel com suposto objetivo de fazer remessas ilegais para o exterior. Também foi indiciada a secretária Darcy Flores Alvarenga, presa por ter agendado encontros de diretores da empreiteira com doleiros. (págs. 1, A4 a A7)


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Correio Braziliense

Para a PF, empreiteira mantinha candidatos, não partidos
No inquérito sobre a empreiteira Camargo Corrêa, a Polícia Federal informa detalhes do esquema ilegal de financiamento político. Segundo os federais, a conexão de recursos sujos abastecia o caixa de candidatos de vários partidos, não havendo predileção por nenhum deles. (págs. 1, Tema do Dia e págs. 2 e 3)

Reforma de apartamentos da Câmara empaca por dinheiro
Contratada para reformar quatro blocos de apartamentos na 302 Norte, a Palma Engenharia interrompeu as obras por falta de dinheiro. Do contrato de R$ 30 milhões, a empreiteira já recebeu R$ 9,6 milhões da Câmara. Agora, condiciona a retomada da obra a um empréstimo bancário. (págs. 1 e 5)

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o globo


Ministro do TCU é pai de suspeito investigado
O Tribunal de Contas da União (TCU), que investiga irregularidades em obras da Camargo Corrêa, tem entre seus ministros Valmir Campelo Bezerra, pai de Luiz Henrique Bezerra, um dos diretores da Fiesp citados em grampo feito pela PF na Operação Castelo da Areia. O diretor é suspeito de intermediar doações ilegais da construtora para partidos políticos. (págs. 1 e 3

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