domingo, 15 de julho de 2007

Petrobras aponta fraude na empresa, desde 2003, com vazamento de informação

• Investigação feita pela Petrobras apontou que em 2003 já havia fraude na empresa, com vazamento de informação.

Na licitação daquele ano para a plataforma P-22, a empresa Angraporto Offshore derrotou a Renave graças ao item "aluguel de área do estaleiro", com preço 68% menor.

Grampos feitos pela PF evidenciam informação privilegiada.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás - 14-07-07)

sábado, 14 de julho de 2007

Tribunal de Contas da União nas investigações de contratos da Petrobrás

TCU planeja investigações de contratos da Petrobras

O ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União, disse que pedirá abertura de auditoria para apurar o esquema de fraudes em licitações da Petrobras, revelado pela PF, na próxima plenária do TCU, prevista para quarta-feira.

A Operação Águas Profundas, da PF, investiga fraudes nas licitações para a reforma de quatro plataformas de exploração de petróleo.

(.Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás.)

sexta-feira, 13 de julho de 2007

As fraudes em licitações da Petrobras podem ter relação com financiamento de campanhas eleitorais

* Conversas telefônicas entre sócios da Angraporto, interceptadas pela Polícia Federal, indicam que o esquema de fraudes em licitações da Petrobras pode ter envolvido financiamento de campanhas eleitorais.

O Tribunal de Contas da União (TCU) achou indícios de pagamentos indevidos de mais de US$ 170 milhões nos contratos da Petrobras para a construção das plataformas P-52 e P-54.

Denúncia da Operação Águas Profundas revela que empresas de fachada emitiam notas fiscais frias.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Diálogo entre dois sócios da Angraporto, transcrito pelo juiz da 4ª Vara Criminal Federal no Rio, Flávio Oliveira Lucas, faz referência a "pagamento de dízimo de campanha".

(.Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás.)

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Banco Mundial: Relatório aponta o maior nível de corrupção no Brasil em 10 anos

* O governo reagiu ao relatório do Banco Mundial que aponta o maior nível de corrupção no Brasil em 10 anos.

Para Jorge Hage, ministro da Controladoria Geral da União, o estudo é 'ridículo'.

(.Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás.)


OBSEREVAÇÃO DO BLOG:

Infelizmente, as publicações dos jornais, de hoje, não destoam do Relatório do Banco Mundial, além de colidirem com o que diz o ministro da Controladoria Geral da União, Jorge Hage.

A corrupção no Brasil é, sem dúvida, de natureza sistêmica.

Vejamos alguns trechos das publicações referidas, mas poderíamos relacionar muito mais:


* Notas e Informações

Há algo de podre na república brasileira

- Não vai exagero em dizer que os brasileiros devem invejar a Dinamarca de Hamlet, porque ali havia só 'algo de podre'.

Não se sabe o que ofende mais: se a podridão ou o deboche dos suspeitos.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* A PF prendeu mais um dos envolvidos no esquema de fraudes em licitações da Petrobras.

Há suspeitas de que o esquema seja maior: só uma das empresas fez serviços em três plataformas.

(.Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás.)


* Investigada no caso Petrobras foi a sexta maior doadora do PT

A empresa Iesa Óleo e Gás, uma das investigadas pela Polícia Federal no suposto esquema de fraudes em licitações da Petrobras, foi a sexta maior doadora ao PT em 2006, relata Fábio Zanini.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, foram três doações, totalizando R$ 1,562 milhão.

Dos seis maiores partidos, só o PT recebeu dinheiro da Iesa.

(.Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás.)


* A Polícia Federal apurou que a Angraporto, empresa pivô do esquema de fraudes em licitações da Petrobras, teria desviado R$ 60 milhões em apenas três contratos auditados.

Superfaturamento e recebimento por serviços não realizados seriam as irregularidades, com o uso de notas fiscais frias.

Segundo a PF, as licitações embutiam exigências que só a Angraporto podia atender.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal na Operação Águas Profundas identificaram indícios de que parte dos recursos obtidos em fraudes nas licitações da Petrobras foi para caixa de campanha de um grupo de políticos fluminenses nas últimas eleições.

Os envolvidos nas fraudes foram flagrados em escutas telefônicas detalhando como o dinheiro seria entregue aos políticos.

(O GLOBO - SINOPSE RADIOBRÁS)