sábado, 28 de novembro de 2009

Polícia flagra ‘mensalão do DEM’ no governo do Distrito Federal (O Estado de S. Paulo)

O Globo

Manchete: Governador do DEM é suspeito de pagar propina a deputados
PF grava José Roberto Arruda negociando repasse de dinheiro com assessor

O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), é suspeito de participar e se beneficiar de um esquema de pagamento de propina a deputados aliados.

A PF fez buscas autorizadas pelo STJ em gabinetes de deputados e casas de secretários de Arruda, inclusive na residência oficial do governador – que não mora lá.

Segundo o inquérito, há indícios de formação de quadrilha, peculato, corrupção, fraude de licitação e crime eleitoral.

Numa gravação, Arruda oferece dinheiro ao secretário de Relações Institucionais do governo, Durval Rodrigues, que atuava como colaborador da PF e fazia escuta ambiental.

Cerca de R$ 600 mil seriam repassados a políticos aliados.

Segundo Durval, o governador “sempre pedia” que reservasse uma quantia mensal para suas despesas pessoais.

À noite, Arruda exonerou Durval, o secretário de Educação, José Luiz Valente, o chefe da Casa Civil, José Geraldo Maciel, o chefe de gabinete, Fábio Simão, e o assessor de imprensa. (págs. 1, 3 e 4)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo do DF é acusado de corrupção
Segundo a PF, secretário gravou pedido de distribuir R$ 400 mil a aliados; Arruda (DEM) nega acusação

A Polícia Federal realizou ontem operação contra um suposto esquema de pagamento de propina envolvendo o governador José Roberto Arruda (DEM-DF).

O inquérito cita que existe gravação em que Arruda solicita a seu secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que distribua R$ 400 mil a aliados.

Arruda foi gravado pelo próprio Barbosa, que, investigado por supostos crimes relacionados a desvio de verbas públicas, passou a ser um colaborador da Justiça.

A polícia cumpriu 16 mandados de busca e apreensão de documentos em Goiás e Minas Gerais, além de Brasília. O inquérito está no Superior Tribunal de Justiça.

O dinheiro veio, segundo a PF, de empresas de informática contratadas pelo governo. Os policiais apreenderam R$ 700 mil, além de US$ 30 mil e 5 mil euros.

Arruda negou envolvimento. Disse que irregularidades vêm da gestão anterior. Demitiu Barbosa, afastou outros acusados e prometeu ajudar a PF. (págs. 1 e A4)

Relatório de operação da Polícia Federal cita tucanos
No relatório da Operação Castelo de Areia, a Polícia Federal anexou documento que revela supostos repasses ilegais da Camargo Corrêa a partidos, políticos e servidores.

O documento cita 208 obras e contratos da empreiteira de 1995 a 1998.

Há referências a seis siglas e citações a tucanos do primeiro escalão do governo estadual e da Prefeitura de São Paulo. Para o PSDB, há motivação política. (págs. 1 e A7)


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O Estado de S. Paulo

Manchete: Polícia flagra ‘mensalão do DEM’ no governo do DF
Suposto esquema teria até mesmo participação do governador Arruda

Uma investigação da Polícia Federal flagrou no governo José Roberto Arruda (DEM), do Distrito Federal, um suposto esquema de cobrança de propinas e distribuição do dinheiro pela base aliada, numa espécie de mensalão que envolve ao menos quatro secretários e quatro deputados distritais.

O próprio Arruda aparece em documentos orientando o secretário Durval Barbosa (Relações Institucionais) a “entregar R$ 400 mil a Maciel, para pagamento da base aliada” – em referência a José Geraldo Maciel, chefe da Casa Civil de Arruda.

O trabalho da PF contou com a colaboração de Barbosa.

O governador puniu os secretários envolvidos e informou que não pretende renunciar. A liderança do DEM disse que só se posicionará quando souber do teor das investigações. (págs. 1, A4 e A6)


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Jornal do Brasil

Escândalo atinge a cúpula do DF

Operação da Polícia Federal denunciou um escândalo na cúpula do governo do Distrito Federal. Foi revelado um suposto esquema de arrecadação e distribuição de propinas operado por autoridades, entre as quais o governador, José Roberto Arruda (DEM), que receberia R$ 400 mil para pagamento da “base aliada”. (págs. 1 e País, A7)



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Correio Braziliense

Manchete: GDF e Distrital são alvo de investigação
PF e justiça apuram suposto esquema de propinas a parlamentares

A Polícia Federal apreendeu ontem computadores e documentos nas casas e nos escritórios de 16 pessoas suspeitas de envolvimento num esquema de pagamento de propinas a deputados distritais da base de apoio ao Governo do Distrito Federal.

Entre os investigados estão secretários de estado, empresários e distritais. Denominada Caixa de Pandora, a operação da PF foi desencadeada por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após uma série de denúncias e escutas ambientais feitas pelo delegado Durval Barbosa, exonerado ontem do cargo de secretário de Relações Institucionais do GDF. Barbosa também estaria envolvido no esquema e aceitou a proposta de delação premiada oferecida pelo Ministério Público para revelá-lo.

Segundo o inquérito, o ex-policial, que ocupou cargos públicos no governo Joaquim Roriz e responde a processos por corrupção, teria gravado uma conversa com o governador Arruda em 21 de outubro.

Ontem, todos os secretários e servidores do GDF citados na operação foram afastados dos cargos. (págs. 1, 39 a 41)

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