domingo, 19 de abril de 2009

Farra das passagens - No Congresso, até cadáver já andou de avião (Época)

O Submundo do caixa 2

Ex-funcionário do senador Gerson Camata diz que político usou servidores do gabinete para justificar despesas de campanha (Globo)

Mesadas de empreiteiras, funcionários obrigados a pagar contas de parlamentar que os emprega, prestações de contas falseadas para justificar gastos inexistentes. O economista Marcos Andrade disse ao repórter Chico Otavio que, por 19 anos, trabalhou assim para um político capixaba: o ex-governador do Espírito Santo e hoje senador Gerson Camata (PMDB). Seu relato é um retrato dos bastidores de gabinetes oficiais, onde o caixa dois desafia a transparência. Segundo o economista, funcionários de Camata aparecem na prestação de contas da campanha ao Senado em 2006 como prestadores de serviço, mas nunca receberam pagamento. Andrade diz que era obrigado a ceder 30% do salário no Senado para pagar despesas de Camata. E que o senador recebeu propina da empreiteira Odebrecht como recompensa por uma ponte construída em Vitória. O senador nega as denúncias e afirma que Andrade está perturbado psicologicamente. (O Globo - págs. 1, 3 e 4)

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Folha de S. Paulo


Editorial
Leia “Dinheiro na urna”, que critica financiamento público exclusivo de campanha e defende mais controles. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Notas e informações – As sagradas famílias
Por que o contribuinte que vota em um parlamentar deve custear as viagens de suas esposas e amigos? (págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

ONG recebe mais verba do que 12 estados
Entidade dirigida por vereadora do PCdoB, mesmo partido do ministro do Esporte, Orlando Silva, levou R$ 8,5 milhões do Programa Segundo Tempo, em 2008. Dinheiro representa metade do que foi destinado ao estado de São Paulo. (págs. 1 e Tema do dia, 2)

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Veja

Entrevista – Michel Temer – É preciso reagir agora – O presidente da Câmara dos Deputados diz que a crise ética atinge uma minoria no Parlamento, mas que, se nada for feito, arrastará toda a instituição. (págs. 17, 20 e 21)

Virou agência de viagem – Deputados usam cota de passagem aérea do Congresso Nacional para passeios com namorada, esposa, filhos, parentes, amigos e até para negócios. (págs. 60 a 62)

Abatido pelo radicalismo – Promotor que combatia na Justiça as ações criminosas do MST no Rio Grande do Sul abandona o caso depois de sofrer ameaças, constrangimentos, grampos e até um atentado contra sua vida. (págs. 64 e 65)

Quem mandou parar? – O governo mobiliza sua bancada na Câmara para encerrar a CPI das escutas ilegais. (pág. 69)

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Época

Farra das passagens

No Congresso, até cadáver já andou de avião (Época)

Um dia de Delúbio - Flagramos os encontros do ex-tesoureiro do PT em Brasília

No rastro de Delúbio – Em busca de votos para voltar ao PT e candidatar-se a deputado, o tesoureiro do mensalão passa 24 horas em Brasília em conversas com velhos amigos. (págs. 30 a 32)

Uma farra paga com nosso dinheiro – Parlamentares aproveitam regra frouxa e usam passagens aéreas bancadas com recursos públicos para ir ao exterior com a mulher, os filhos... (págs. 34 a 36)

Entrevista – Cristovam Buarque – “Causei um rebu” – Depois de sugerir a avaliação do Congresso em plebiscito, o senador diz que cumpriu o papel de alertar o país sobre a desmoralização do Parlamento. (pág. 37)

Entrevista – Protógenes Queiroz – “Sim, posso ser candidato” – Pela primeira vez, o controvertido delegado da Operação Satiagraha admite trocar a polícia pela política. (pág. 41)

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ISTOÉ

Eles vão barrar os abusos? – Os três Poderes se unem para conter o Estado policialesco que tomou conta do País. A tarefa exige mais do que uma lei no papel. (págs. 36 a 38)

Mercado paralelo – Uso indevido de passagens aéreas por parlamentares inclui venda de bilhetes da Câmara dos Deputados para qualquer um. (págs. 40 a 42)

O rei do axé – Investigado por destinar verba pública para festas de empresa, deputado pode ser expulso do PT apenas por traição. (pág. 49)

Vencer ou vencer – Para combater a crise, garantir a popularidade e fazer seu sucessor em 2010, o presidente Lula abre o cofre e favorece consumidores, municípios e Estados. De quebra, empresta US$ 4,5 bilhões ao FMI. (págs. 86 a 88)

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